sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ah o cigarro...

Será que é por culpa dele que a pressão sobre, desce, oscila, se emputece? Será que meu cigarro tá consumindo a minha esperança, ocupando as minhas horas, me deixando cansada demais pra mudar o percurso casa-trabalho//trabalho-rotina?

Todo dia ouço um monte de "veja bem", de "não é bem assim", de pseudo-elogios que soam como bofetadas na meio cara. Essa tonelada de mediocridade me emburrece. E além de burra, parece que tô ficando hipertensa.

Será que a culpa é do vinho com amigos? Do sexo na madrugada? (não com amigos, obviamente) // Do cigarro depois do sexo? Dessa vida insana, insone, real e visceral que ainda consigo levar nos poucos momentos em que posso ser a Fla na pessoa física?

Abre parênteses - a minha pessoa física fica imensamente feliz quando manda a minha pessoa jurídica a merda - fecha parênteses.

Parei de fumar... por 4 horas.

Então voltei...

Senti medo de não poder mais culpar o meu vício e ter que resolver os problemas que nem macho...

Mulherzinha mode on... até quando?

sábado, 24 de julho de 2010

Sem Fantasia

"Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender

Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar

Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar

Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus

E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus"


Chico.

sábado, 17 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Do blog do Fabrício Teixeira... postei pq achei comovente...

Um e outro

"Eu lembro das primeiras palavras, de quando a gente não tinha olho pro outro, só o ouvido, que gostava das mesmas notas. Eu lembro de quando a gente aprendeu a escrever pro outro, copiando letras de formas desconhecidas. A gente era tímido da vida. O outro entendia o um, o pouco que a gente tinha, escondia mostrando. A gente foi crescendo querendo ser bom, e fomos bons? A gente podia ser tanta coisa que tinha medo de escolher. E se do outro lado fosse melhor? Eu lembro de quando a gente se afastou, o outro não brigou, era silêncio só. A gente sempre entendeu silêncio, era uma língua que a gente traduzia pra dentro. E esperava. A nossa pressa era com a gente, do outro se tinha certeza. Eu fui embora e te escrevia. Os anos, os dias, as formigas. O outro perguntava como era pensar em outra língua, numa ilha à deriva. Como era? Eu era outra. A volta era sempre diferente, a gente não falava muito. Ouvia música, falava poesia, e era noite. Eu lembro que esquecia. Mas o outro lembrava. Como se missão fosse, dever de casa. Tinha um jeito de relembrar sorrisos e costurar palavras, uns nós nos outros. Como se fosse durar pra sempre, o vento. Um jeito de me soprar na direção correta.


Amovocê. Apesar de tudo, e por isso mesmo."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

...é no limite que eu me oriento...

Ando meio sem tempo para disputas de qualquer natureza. Especialmente para aquelas que tentam medir afeto e respeito.