"...existe essa sensação de cidade partida. De salto sem volta. Que eu não sei mais equacionar. Eu não gostaria de tentar mais uma vez. Você me entende, eu acredito. Embora fragmentado... o todo você compreende. Talvez esse seja o anticlímax. Você saber, compreender e atestar que sim. E não me impedir. E não me calar. E não me beijar. E não me prevenir. E não me alertar. E não me provocar. E não me acalmar. E não me iludir. E não me enganar.
E não me amar mais."
[minimosobvios.blogspot.com]
sábado, 22 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Usando o Steve Jobs para falar de outras coisas.
Há dias vivemos uma comoção generalizada pela morte do gênio, do visionário, do incrível Senhor Maçã que ajudou a construir a relação de amor entre as pessoas e a tecnologia.
Mas eu não quero falar desse gênio. Eu quero falar de um jeito dele de ver as coisas, que me inspirou a ver as coisas de outro jeito.
A minha admiração por Steve Jobs vem daquilo que ele não criou.
Admiro a coragem dele. Coragem de trabalhar incansavelmente em busca de algo no qual acreditava e de pagar pra ver, não se importando com o fim.
Na minha opinião, Steve Jobs só fez o que fez, porque não deu a mínima para o fim. Ele se ocupou idealizando e realizando, sem se preocupar demais com o tamanho do sucesso ou do possível fracasso dos seus feitos no final da jornada.
Ao apostar no diferente sem medo da ditadura do igual, ele mostrou que o caminho é mais importante que a chegada. Ele apostou em coisas completamente estranhas aos olhos de todo mundo, mas como eram totalmente fascinantes aos seus próprios olhos, seguiu adiante.
Sua história de vida mostrou ao menos pra mim, que o fim é que o que menos importa. Porque o fim nem sempre é justo, nem sempre é o que merecemos e nem sempre vale o tamanho do coração que botamos na busca de um ideal. E não me refiro apenas ao fim da vida dele. Me refiro ao fim de cada projeto que poderia ter dado errado ou ter dado certo. Quem haveria de saber?
O que sabemos de fato é que o desenrolar do enredo é cheio de possibilidades. Todos os dias temos a chance de trabalhar com paixão por algo em que acreditamos. Mas nem sempre podemos brindar o resultado final desses dias. Então que saibamos brindar histórias em construção.
Acho que o Steve Jobs soube brindar seus dias como acho também que ele nunca pautou genialidade de um livro pelo que estava escrito na última página, pois ele provavelmente esteve atento a cada vírgula do livro inteiro.
Por não ter burocratizado intuições e desejos ele soube-se vencedor independente da aprovação da platéia.
Grande mérito! Afinal, a vida tem muito mais vírgulas que pontos finais.
Mas eu não quero falar desse gênio. Eu quero falar de um jeito dele de ver as coisas, que me inspirou a ver as coisas de outro jeito.
A minha admiração por Steve Jobs vem daquilo que ele não criou.
Admiro a coragem dele. Coragem de trabalhar incansavelmente em busca de algo no qual acreditava e de pagar pra ver, não se importando com o fim.
Na minha opinião, Steve Jobs só fez o que fez, porque não deu a mínima para o fim. Ele se ocupou idealizando e realizando, sem se preocupar demais com o tamanho do sucesso ou do possível fracasso dos seus feitos no final da jornada.
Ao apostar no diferente sem medo da ditadura do igual, ele mostrou que o caminho é mais importante que a chegada. Ele apostou em coisas completamente estranhas aos olhos de todo mundo, mas como eram totalmente fascinantes aos seus próprios olhos, seguiu adiante.
Sua história de vida mostrou ao menos pra mim, que o fim é que o que menos importa. Porque o fim nem sempre é justo, nem sempre é o que merecemos e nem sempre vale o tamanho do coração que botamos na busca de um ideal. E não me refiro apenas ao fim da vida dele. Me refiro ao fim de cada projeto que poderia ter dado errado ou ter dado certo. Quem haveria de saber?
O que sabemos de fato é que o desenrolar do enredo é cheio de possibilidades. Todos os dias temos a chance de trabalhar com paixão por algo em que acreditamos. Mas nem sempre podemos brindar o resultado final desses dias. Então que saibamos brindar histórias em construção.
Acho que o Steve Jobs soube brindar seus dias como acho também que ele nunca pautou genialidade de um livro pelo que estava escrito na última página, pois ele provavelmente esteve atento a cada vírgula do livro inteiro.
Por não ter burocratizado intuições e desejos ele soube-se vencedor independente da aprovação da platéia.
Grande mérito! Afinal, a vida tem muito mais vírgulas que pontos finais.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
independente da máscara que uso, da roupa que visto, das reuniões que faço, dos fracassos que amargo e dos sucessos que degusto, sou consciente. eu luto para ser generosa diante do amor e diante da dor.
faz um mês que meu tio desapareceu. faz um mês que minha família entrou para as estatísticas da violência.
nem que eu fosse poderosa eu evitaria isso. nem que eu fosse a mais pobre das criaturas eu evitaria isso.
a vida não é o que vc pode evitar. a vida é o que pode fazer. então, faça coisas boas enquanto puder.
tio, que Deus te permita ter paz.
faz um mês que meu tio desapareceu. faz um mês que minha família entrou para as estatísticas da violência.
nem que eu fosse poderosa eu evitaria isso. nem que eu fosse a mais pobre das criaturas eu evitaria isso.
a vida não é o que vc pode evitar. a vida é o que pode fazer. então, faça coisas boas enquanto puder.
tio, que Deus te permita ter paz.
domingo, 28 de agosto de 2011
"Uma bosta esse filme que entrou no ar ontem". Inveja ou mau humor?
"Uma merda esse conceito que as pessoas acham lindo". Xilique ou dor de cotovelo?
"Uma vergonha essa campanha que dizem que vendeu horrores". Desconhecimento ou vaidade?
O ponto eh que faço parte de uma classe que não celebra a vitoria alheia, que não eh generosa com a criatividade do outro, que não sabe dar parabéns a menos que seja mergulhado em ironia e hipocrisia.
Uma classe de inimigos? Pior que isso. Uma classe de cordiais sorrisos brancos, cujo ego embaça as vistas.
Gostaria que minha profissão tivesse profissionais com o orgulho nobre dos catadores de lixo, com a generosidade real dos voluntários e com o talento incontestável dos artistas. E que cada um soubesse serenemente o que tem de melhor e de pior.
Assim, cada trabalho nosso seria um sucesso, cada trabalho do outro seria uma alegria e cada trabalho da classe, seria uma inspiração.
"Classe" sim. De publicitários que trabalham loucamente, mas infelizmente, pelos motivos errados.
"Uma merda esse conceito que as pessoas acham lindo". Xilique ou dor de cotovelo?
"Uma vergonha essa campanha que dizem que vendeu horrores". Desconhecimento ou vaidade?
O ponto eh que faço parte de uma classe que não celebra a vitoria alheia, que não eh generosa com a criatividade do outro, que não sabe dar parabéns a menos que seja mergulhado em ironia e hipocrisia.
Uma classe de inimigos? Pior que isso. Uma classe de cordiais sorrisos brancos, cujo ego embaça as vistas.
Gostaria que minha profissão tivesse profissionais com o orgulho nobre dos catadores de lixo, com a generosidade real dos voluntários e com o talento incontestável dos artistas. E que cada um soubesse serenemente o que tem de melhor e de pior.
Assim, cada trabalho nosso seria um sucesso, cada trabalho do outro seria uma alegria e cada trabalho da classe, seria uma inspiração.
"Classe" sim. De publicitários que trabalham loucamente, mas infelizmente, pelos motivos errados.
domingo, 3 de julho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Era um jeito meu de escrever e de sentir que fugiram daqui. Não que eu sinta alguma nostalgia, mas acho que me faz falta aquela intimidade com as palavras. Especialmente com as mais extravagantes. Parei de me defender, portanto, ataco menos. Acho que de alguma forma encontrei um equilíbrio que tem me alimentado nas noites de frio e fome. Eu sei de onde vem essa calmaria que resolveu se instalar por aqui. Sõ não sei em que gaveta foram parar todos aqueles tons de vermelho, que nem em batons, eu ouso trazer de volta. Eu não perdi as cores, mas reconheço que os pantones estão mais suaves e a que poesia segue menos preocupada com as rimas. Parei de acelerar, de conectar, de socializar. Parei de escrever. Hoje, só venho aqui se for para parir palavras como essas que estou parindo agora.
"Pare um minuto e assista. Vai fazer um bem enorme."
Voyage from Marco Aslan on Vimeo.
via semaforosdigitais.tumblr.com [André Pedroso]
sexta-feira, 6 de maio de 2011
domingo, 13 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Das coisas que mudam...
o sonho... a insônia.
a sinceridade... a ironia.
o cuidado... a mentira.
o sabor.... o insosso.
o toque... o tapa.
a certeza... o blefe.
o cuidado... o medo.
a sorte...
... a epifania...
os equívocos.
a sinceridade... a ironia.
o cuidado... a mentira.
o sabor.... o insosso.
o toque... o tapa.
a certeza... o blefe.
o cuidado... o medo.
a sorte...
... a epifania...
os equívocos.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
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