sábado, 6 de fevereiro de 2010

Das obviedades do medo e seus mapas complexos

Ouvi de uma amiga hoje: "estou sentido tanto medo de perdê-lo que não sinto mais nada. Nem fome, nem sono, nem calor, nem cheiro de coisa alguma. Só sinto medo."

Passei a tarde pensando no medo da perda e suas causas....

- frases impensadas ditas no meio de uma tarde qualquer.
- o passado rondando.
- o futuro fugindo.
- o presente duvidando.
- um amor que cresce agora como se não houvesse depois.
- um olhar que por fração de segundos escapa.
- um "eu te amo" calado.
- mãos que se soltam no meio da noite.
- um sonho ruim.
- um telefonema na madrugada.
- uma mensagem... na madrugada.
- uma carta de tarot dizendo : pare.
- uma carta de amor dizendo: calma.
- uma viagem com data de ida, apenas.
- o medo da dor.
- do desamor....
- do equívoco...
- do adeus.

...sobre as consequências desse medo da perda, não me arrisquei a concluir nada...alguém se habilita?

3 comentários:

Amanda disse...

perfeito em cada um dos motivos... certeiro. verdadeiro e triste. por que será que deixamos essas coisas acontecer? por que será que permitimos que a dúvida nos assombre tanto? a citação de baixo é uma boa ajuda, enquanto a gente não se acalma...

[me indentifiquei em diferentes momentos po histórias diferentes... é tão comum assim?]
beijo e obrigada pela sensibilidade de sempre que nos presenteia com a reflexão.

Flá Campos disse...

ameeeeei o ultimo post do seu blog!!! A.M.E.I. Love u.

Amanda disse...

também amo muito!
nem sei medir...