segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Paradoxal....

É na incoerência que eu me reconheço. Nas vezes que afirmo e naquelas que nego. Nas horas que fujo e que depois me entrego. Perambulando por aí sem ter um mapa que me guie. Mais moleca que gente grande, mais sorriso que cara feia. Diante da platéia, um ponto de exclamação definitivo. Na frente do espelho, uma interrogação constante. Sei tanto do mundo e tão pouco de mim. Sei tudo de mim e desconheço o mundo. Esse descompasso não me descomplica, não me dá sossego, não me tira o sono, não me rouba a paz. Ele faz de mim tudo isso e mais um tanto, alguém sem legendas, sem tradução, sem manual. Que por não querer se explicar, não pede explicação alguma. Que por só querer amar, não se contenta com menos!

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