quarta-feira, 29 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Comportada

"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida,pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.Não estou aqui pra que gostem de mim.Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos,com mais ou menos ou qualquer coisa.Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros,mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis,em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma,no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meu
s abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou".

Maria de Queiroz

[julietaenvenenada.blogspot.com]

domingo, 22 de agosto de 2010

domingo, 15 de agosto de 2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ah o cigarro...

Será que é por culpa dele que a pressão sobre, desce, oscila, se emputece? Será que meu cigarro tá consumindo a minha esperança, ocupando as minhas horas, me deixando cansada demais pra mudar o percurso casa-trabalho//trabalho-rotina?

Todo dia ouço um monte de "veja bem", de "não é bem assim", de pseudo-elogios que soam como bofetadas na meio cara. Essa tonelada de mediocridade me emburrece. E além de burra, parece que tô ficando hipertensa.

Será que a culpa é do vinho com amigos? Do sexo na madrugada? (não com amigos, obviamente) // Do cigarro depois do sexo? Dessa vida insana, insone, real e visceral que ainda consigo levar nos poucos momentos em que posso ser a Fla na pessoa física?

Abre parênteses - a minha pessoa física fica imensamente feliz quando manda a minha pessoa jurídica a merda - fecha parênteses.

Parei de fumar... por 4 horas.

Então voltei...

Senti medo de não poder mais culpar o meu vício e ter que resolver os problemas que nem macho...

Mulherzinha mode on... até quando?

sábado, 24 de julho de 2010

Sem Fantasia

"Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender

Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar

Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar

Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus

E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus"


Chico.

sábado, 17 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Do blog do Fabrício Teixeira... postei pq achei comovente...

Um e outro

"Eu lembro das primeiras palavras, de quando a gente não tinha olho pro outro, só o ouvido, que gostava das mesmas notas. Eu lembro de quando a gente aprendeu a escrever pro outro, copiando letras de formas desconhecidas. A gente era tímido da vida. O outro entendia o um, o pouco que a gente tinha, escondia mostrando. A gente foi crescendo querendo ser bom, e fomos bons? A gente podia ser tanta coisa que tinha medo de escolher. E se do outro lado fosse melhor? Eu lembro de quando a gente se afastou, o outro não brigou, era silêncio só. A gente sempre entendeu silêncio, era uma língua que a gente traduzia pra dentro. E esperava. A nossa pressa era com a gente, do outro se tinha certeza. Eu fui embora e te escrevia. Os anos, os dias, as formigas. O outro perguntava como era pensar em outra língua, numa ilha à deriva. Como era? Eu era outra. A volta era sempre diferente, a gente não falava muito. Ouvia música, falava poesia, e era noite. Eu lembro que esquecia. Mas o outro lembrava. Como se missão fosse, dever de casa. Tinha um jeito de relembrar sorrisos e costurar palavras, uns nós nos outros. Como se fosse durar pra sempre, o vento. Um jeito de me soprar na direção correta.


Amovocê. Apesar de tudo, e por isso mesmo."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

...é no limite que eu me oriento...

Ando meio sem tempo para disputas de qualquer natureza. Especialmente para aquelas que tentam medir afeto e respeito.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alguém esbarrou em mim e me derrubou as certezas! :-)

Além das sombras!

Viver à sombra de uma frondosa arvore foi a maneira que encontrei de me manter à salvo da luz do dia. Minha casa é minha zona de conforto, é o lugar onde posso ser quem sou e brincar de ser quem não sou, de vez em quando, sorrindo pro espelho. E ninguém precisa saber o que faço quando estou apenas comigo, quando danço de calcinha pelo corredor ou quando deito com o rosto colado no chão do banheiro. Escolhi viver à sombra por não poder prever o que a minha própria luz poderia atrair para mim. A gente vai envelhecendo junto com os galhos das árvores que nos sustentam e ficamos cada vez mais sós. Temos medo de estender a mão, de levantar, de seguir em frente. E só nos resta viver à sombra dos nossos sonhos, de nossos mundos imaginários, de nossas zonas de conforto. E acordamos, todos os dias, entediados com a perspectiva de mais vinte e quatro horas previsíveis cheias de contas a pagar, horários a cumprir e faixas de pedestre para atravessar. E andamos pelas ruas, acompanhados de nossas próprias sombras, sem sequer olhar pros lados, como robôs de algum filme futurista e não ousamos sair do script que nós mesmos escolhemos encenar. Porém, tudo o que desejamos é que alguém, em algum momento, esbarre em nós, derrube as certezas que carregamos e nos ajude a recolher o que ficou caído no chão. Sonhamos que alguém, algum dia, irá realmente reparar em quem somos para além de nossas zonas de conforto, que unicamente se importará conosco, por saber que para além das sombras que exibimos, existem as luzes que insistimos em esconder.
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Maíra Viana
“O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. …

O que eu peço é que você me veja de verdade. …

E entenda que de vez em quando faço questão de não saber nada. Que você note que eu faço o melhor de mim, mas que as vezes, desconheço o que eu realmente posso ser. Peço que você tenha paciência grátis e um colo que não faça feriadão…”

Para a minha amiga @marcelaferri, a @FlaCampos (no caso, eu) = Mutley

Sinceridade é tudo né, gente! :-)