quinta-feira, 5 de março de 2009

Realmente, o fim é o que menos importa...

É fim? Então acabou. Não há mais nada ali pelo que vale a pena lutar. O fim é a cláusula irrevogável, é o contrato fechado, é a guerra vencida ou perdida. O fim é o dia do enterro e do renascimento. Da pá de cal, da página virada. O fim é o dia oficial do adeus.

O que importa é o começo, o meio, a história. O que vale são os planos, os sonhos, as pequenas epifanias. Eu quero mais é saber do roteiro. O que me importa é a trilha, é perder o fôlego, é o frio na barriga. O que eu busco é a promessa, o brinde, a crença.

É isso que faz com que a gente insista, persista, chame, acredite.

O fim é a confirmação do equívoco, é a porta fechada, é a rua deserta.

Eu quero mais é saber das possibilidades que se manifestam antes e depois dele. Quero viver a procura, a surpresa, o suspense, o encontro.

Desencontros, de qualquer natureza, não me interessam mais.

O fim não me atrai. Já tenho idade suficiente para saber quando ele chega. E maturidade o bastante para dar as costas e continuar minha busca.

Estou buscando o (re)começo. Não vou mais me prender ao passado. Me recuso a não aceitar que acabou. "Não quero chegar lá na frente, olhar para trás e ver que minha vida não foi adiante porque" eu não aceitei o fim.

EU ACEITO, PROCLAMO, COMEMORO E RECLAMO ESSE FIM.

Eu instituo um novo começo! Que seja feliz! Que seja melhor! Que seja o que a gente sonhou!

Nosso fim terminou hoje e nosso começo, começa agora!

Um brinde!

Amém.

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